A casa caiu, os prédios caíram
Diante da incrível e triste
tragédia sobre a qual muito se tem falado - os prédios que desabaram no Rio de
Janeiro - há de se refletir sobre alguns fatos da vida pessoal e profissional.
O Rio de Janeiro (a cidade mais
linda do Brasil) é conhecidamente bem antiga, sobretudo a sua região
central. Quem visitou, quem mora, quem conhece, enfim, todos sabem que suas
construções são bem antigas, bem tradicionais, bem clássicas; devido a isso, inclusive,
bem lindas.
Também é do conhecimento geral
o fato de essas construções seculares requererem maior cuidado. Não só com a fachada –
como costumam pensar-, mas sim com as estruturas internas. Os esqueletos desses prédios podem ser facilmente
abalados devido a inúmeros fatores: má conservação, o passar dos anos, a grande
umidade do ar carioca, os (TAMBÉM ANTIGOS) encanamentos de gás, obras
realizadas sem a menor preocupação com as estruturas localizadas em seu
entorno, entre outros.
Quem me lê sabe que eu sou
completamente LEIGO em Engenharia e Construção Civil, embora tenha passado por
boas experiências como quase-auxiliar mal sucedido de pedreiro. O que me
motivou a dissertar sobre o tema foi a preocupação com a vida humana, que está cada vez mais
exposta a qualquer tipo de tragédia a todo momento. Infelizmente, as redes
de gás que se encontram por baixo de toda a cidade ainda vão nos causar alguns
transtornos, visto que são velhas, mal conservadas e ignoradas. O caso é tão
sério que há quem diga que sente cheiro de gás o tempo todo nas ruas e prédios
do RJ.
Outra preocupação que me angustia
é a maneira como lidamos com alguns acontecimentos. Bueiros precisaram explodir
(junto com restaurantes) e prédios tiveram de cair para que o assunto fosse
largamente discutido pela imprensa, governo e especialistas. Assim como só se
fala nas consequências tristes das fortes chuvas depois que desabamentos matam
centenas de pessoas. O Brasileiro tem o péssimo hábito de pensar e agir depois
que alguém fala “A CASA CAIU!” – literalmente, nesses casos supracitados.
Não estou revelando nenhuma novidade,
estou apenas tentando fazer uma pobre analogia entre essa péssima conduta e o
hábito dos alunos, no âmbito dos Concursos Públicos. Estude! Prepare-se! Pratique seus conhecimentos!
Previna-se de qualquer eventualidade ou tragédia! Fortaleça a base do seu saber!
Não deixe para ler somente em cima da hora! Se a prevenção fosse hábito do
Brasileiro, muitas fatalidades seriam evitadas. Ou seja, o concurseiro precisa aprender
a impedir a ocorrência de infortúnios e se preparar SEMPRE para não agir
somente quando a casa cai, o prédio cai
ou segunda-feira, após a prova.
Ousem pensar, antes que desabe tudo...
2 comentários:
Penso que alcançar uma meta é muito mais do que simplesmente esperar uma oportunidade, e sim fazer com que esta oportunidade nos procure. E isto só depende do nosso trabalho, de nós mesmos.
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Pow cara, que bom que você voltou a escrever, gosto muito dos seus textos! Seu outro blog estava nos meus favoritos, mas você não postava nada, e depois o blog sumiu...
Sei que seus gabaritos são importantes (rs!) mas não deixe de compartilhar suas idéias conosco por aqui.
Aliás, comecei a escrever também, quando puder dê uma passada no meu blog, é só clicar no link da foto. Não tem nada de mais, muito futebol, mas iria gostar de saber sua opinião.
Abraço cara, parabéns pelo seu trabalho!
Texto muito bom, Fabrício!
Também tenho esse carinho pelo Rio e é muito triste vê-lo caindo aos pedaços, por assim dizer. E o Centro, guardando tantas riquezas de outras épocas, tantos cursos interessantes (rs...), não pode ser vilipendiado.
Parabéns!
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